Rouquidão: quando devo me preocupar?
A rouquidão pode ser sim motivo de preocupação! É comum o surgimento de alterações na voz quando a usamos em excesso para gritar e/ou cantar, como resultado de infecções respiratórias, ou até em casos mais graves, como por exemplo em refluxo ou distúrbios na tireoide.
Esse sintoma é decorrente da anormalidade no funcionamento da laringe – órgão responsável pela emissão da voz. Sendo assim, as alterações nessa região prejudicam as cordas vocais e modificam a produção de movimentos vibratórios do som, tornando a voz mais “fraca” e diferente do normal.
Além disso, a voz rouca pode estar relacionada a infecção das vias aéreas superiores, e, apesar de aparentemente não apresentar riscos, pode ser um indício negativo para a saúde. Continue lendo e saiba mais sobre a rouquidão!
As causas da rouquidão
Ademais, existem diversas causas para a rouquidão, entre elas:
- Problemas emocionais;
- Desgaste por uso excessivo da voz;
- Refluxo esofágico;
- Laringite aguda;
- Doenças respiratórias;
- Tabagismo e alcoolismo;
- Pólipos vocais.
- Câncer de tireoide;
- Entre outros.
Quando devo me preocupar com a rouquidão?
Na maioria dos casos, a voz rouca está associada a irritações e causas mais leves. Sendo assim, nesse quadro, o sintoma tende a desaparecer dentro de poucos dias.
A preocupação com a rouquidão deve ser maior em casos de longa duração. Por isso, se a rouquidão persistir mais de duas semanas, e se a voz rouca estiver associada a outros sintomas – como por exemplo a tosse persistente e dificuldades para engolir – é indicado procurar um especialista com urgência, a fim de receber um diagnóstico preciso do caso.
No caso de pessoas que fumam e bebem, por exemplo, essa situação torna-se ainda mais preocupante, posto que as chances de desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço são ainda maiores para esse grupo.
O tratamento
Caso você esteja com rouquidão, avalie se há a presença de outros sintomas e o período de duração. Portanto, a procura por um otorrinolaringologista deve ser feita quando esse sintoma prejudica a qualidade de vida do indivíduo.
Nesse caso, não hesite em visitar seu médico, a fim de que ele realize um diagnóstico adequado e indique o melhor tratamento para o seu quadro – que pode variar desde a prescrição de medicamentos, indicação terapêutica, cirurgias, entre outros.
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